ENTREVISTA COM AUTORES

Anna Luiza Leles Rocha

Editora-Chefe do Jornal IFolha.

Estudante do 2° período do curso de Eletrônica,

IFTM Campus Paracatu. Email: anna.rocha@estudante.iftm.edu.br

Layne Azevedo Gonçalves da Silva

Repórter do Jornal IFolha.

Estudante do 2° período do curso de Eletrônica,

IFTM Campus Paracatu. Email: layne.silva@estudante.iftm.edu.br

Maria Luísa Silva Albernaz

Repórter do Jornal IFolha.

Estudante do 2° período do curso de Eletrônica,

IFTM Campus Paracatu. Email: marialuisaalbernaz@estudante.iftm.edu.br

Maria Clara Dias de Oliveira

Redatora do Jornal IFolha.

Estudante do 2° período do curso de Informática,

IFTM Campus Paracatu. Email:

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Se o IF olha, é IFolha - No dia 3 de outubro de 2022 tivemos o lançamento de livros muitos especiais, e o melhor, foram escritos por servidores do IFTM - campus Paracatu. E é claro que o IFolha não perdeu a oportunidade de entrevistar os autores, Marcos Tadeu Pereira de Queiroz com o livro “Cinema Contra Homofobia”, Magda Rita Ribeiro de Almeida Duarte com “Negociando com o Papa”, Carlos Renato Borges dos Santos com “Fundamentos de projetos eletrônicos envolvendo o Arduino” e “Fundamentos de projetos eletrônicos envolvendo o ESP32 e ESP32 LoRa”, Keli Evangelista da Silva com “Um olhar além da máscara” e por fim Willian Junio Carmo com “Indústria e varejo”.

Três perguntas básicas envolvem a nossa entrevista, como surgiu a ideia de escrever um livro, quais foram os sentimentos dos autores enquanto estavam escrevendo os livros e o que os leitores possivelmente irão sentir ao ler os livros.

“A ideia surgiu em decorrência da carência de assuntos mais específicos sobre Arduino ou ESP32. A maioria dos livros sobre o tema trabalha com os conhecidos 'cook books', ou seja, receitas para desenvolver um pequeno projeto, sem se preocupar em adquirir conhecimentos mais profundos sobre o tema. Livros técnicos não envolvem muitos sentimentos ao escrever, pois não é como escrever poemas (e é algo que faço desde os 15 anos), mas foi desafiador, haja vista que leciono sobre o tema desde 2012. Por serem livros técnicos, acho que sentimentos mais complexos e profundos não são o que espero que os leitores tenham, entretanto, pode ser uma leitura estimulante para aqueles que pretendem desenvolver projetos com Arduino ou ESP32, gerando, talvez, um sentimento de encarar desafios”.

- Carlos Carlos Renato Borges dos Santos - “Fundamentos de projetos eletrônicos envolvendo o Arduino” e “Fundamentos de projetos eletrônicos envolvendo o ESP32 e ESP32 LoRa”.

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“A ideia surgiu primeiramente de vontade pessoal. De todos os meus trabalhos acadêmicos eu desejava transformar algum deles em um livro e eu tinha uma curiosidade de como era escrever um livro, pois o formato é diferente e por mais que tivesse conhecimentos sobre, tive que conhecer todos os passos até a publicação. Veio novamente toda aquela emoção e prazer de colocar no papel não só palavras, mas conhecimento e informações que são úteis aos leitores. Sintam a importância e a necessidade das empresas precisarem buscar soluções dentro desse mercado competitivo.”

- Willian Junio Carmo - “Indústria e varejo”.

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“A ideia partiu da curiosidade em conhecer um pouco mais sobre a Caretada. Anos atrás, iniciei um mestrado na UNB em Arte voltado para a área de dança, e a nossa professora pediu que levássemos uma apresentação de dança da nossa região. Nesse momento me veio à mente imagens da minha infância de quando os Caretas (dançarinos da Caretada), passavam dançando na rua e nossas mães nos colocavam para dentro de casa. Esse mestrado acabou não dando certo, mas a ideia de escrever um livro sobre esse assunto ficou em minha mente. Em 2018 tive a oportunidade de fazer meu mestrado em História e Cultura na UFG e escolhi como objeto de pesquisa novamente a Caretada. Dessa vez, deu certo! Essa pergunta é bem relevante principalmente quando você lida com pessoas, sentimentos e algumas questões sociais, como foi o meu caso ao escrever sobre a Caretada. Primeiramente sentimento de decepção ao perceber que a sociedade paracatuense é muito preconceituosa e desrespeitosa em relação à cultura de povos diferentes. Os paracatuenses valorizam muito aquilo que vem de fora, mas não são capazes de valorizar uma cultura local, sua própria cultura. Depois frustração em não poder escrever tudo aquilo que fui descobrindo no decorrer da pesquisa, isto é, alguns assuntos polêmicos envolvendo religião, igreja, mineradora e outros mais. Um livro é um documento que pode ser usado como prova contra você. Por fim sentimentos de realização e satisfação em saber que de alguma forma estou contribuindo para sensibilizar, informar e divulgar a cultura da Caretada para todos! Espero que sintam curiosidade em assistir a Caretada sendo praticada. E além disso, espero que sintam a necessidade de divulgar, respeitar e valorizar a Caretada e aquelas pessoas que a praticam.”

- Keli Evangelista da Silva - “Um olhar além da máscara”.

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“O livro resultou de uma longa pesquisa que realizei durante o doutorado em História entre 2014 e 2018. No início, não tinha pretensão de publicar. Depois que a tese ficou pronta, achei que o resultado deveria ser divulgado na forma de livro, pois a discussão era inovadora e contribuiria para ampliar os debates sobre o Papado Medieval e sobre a História Política Medieval. O período da pesquisa e da escrita em si é cheio de desafios! Um professor e amigo me disse uma vez, que se trata de um processo em que precisamos de ter três vontades: de começar, de continuar e de terminar. Passei por isso! A cada obstáculo, a gente precisa de uma motivação para continuar! E meu maior estímulo era alcançar o título de doutora, pois a tese pronta era a coroação desse sonho, desse projeto. Mirei nesse objetivo e deu certo! Mas não foi uma caminhada fácil! Os grandes propósitos requerem persistência, dedicação, desejo de vencer e humildade. A humildade para ouvir, voltar, apagar, escrever de novo, aperfeiçoar. Só assim a gente consegue vencer sentimentos como o medo, a insegurança, a ansiedade. Mas especificaria três coisas:

- desejo que quem leia o livro se surpreenda com a história, com os jogos do poder, com as disputas, com os pactos e acordos que marcaram o Papado de Inocêncio III, na Cruzada Albigense.

- anseio ainda que o leitor tenha vontade de terminar o texto e sinta, ao final, que valeu a pena refletir sobre sobre as relações de poder que permeiam a história.

- que, em alguns momentos, ele se divirta com a trama!"

- Magda Rita Ribeiro de Almeida Duarte - “Negociando com o Papa”.

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“Em Cinema contra homofobia: a utilização do cinema como recurso pedagógico contra a homofobia o autor parte das suas experiências pessoais de preconceito vivenciadas e se debruça sobre um assunto tão necessário e delicado de ser discutido, no país que mais mata LGBTQIA+: a homofobia. O autor busca, mediante a construção de um projeto de intervenção, que usa o cinema como recurso pedagógico, demonstrar que é possível e necessário inserir a discussão do preconceito contra LGBTQIA+ como pauta de processo de ensino aprendizagem. Acreditamos que no andamento da leitura desta obra o leitor refletirá sobre a construção social dos preconceitos e poderá chegar à conclusão almejada pelo autor, que foi sentida em sua existência, de que através da educação as amarras do preconceito serão superadas e por resultado teremos uma convivência pacífica e respeitosa da diversidade sexual. O livro que o leitor tem em mãos é resultado da pesquisa realizada por Marcos Tadeu Pereira de Queiroz no mestrado profissional em História da Universidade Federal de Catalão. A pesquisa, fruto de um incômodo pessoal e social, tem como ponto nodal refletir sobre novas práticas didáticas que auxiliem a escola na construção de uma sociedade que rejeite padrões de exclusão já tão naturalizados. A originalidade está no uso do filme nacional HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO como recurso didático.”

- Marcos Tadeu Pereira de Queiroz - “Cinema Contra Homofobia”.

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Os livros dos nossos autores entrevistados estão disponíveis para venda na web. Nós do IFolha desejamos uma boa leitura e que levem o conhecimento que será depositado em vocês após a leitura, para a vida toda.